Foto: Site Oficial / www.saopaulofc.net
Uma fissura no braço esquerdo obrigou o lateral-direito Wagner Diniz a permanecer longe dos jogos do Tricolor desde o início do mês de março. O último jogo em que foi relacionado foi contra o Santos, dia 1º, e depois disso o atleta mudou sua rotina de treinamentos para se recuperar da lesão o quanto antes.

“Fiquei esse tempo todo trabalhando só a parte física no campo, com e sem bola. Não posso fazer nenhuma atividade que tenha contato por enquanto, então fico com o Sérgio (preparador físico) nos campos e faço musculação nos membros inferiores no Reffis”, afirmou o jogador, que deve voltar a treinar com o grupo na próxima semana.

Mesmo sem poder atuar, o camisa 2 não deixa de acompanhar cada passo do Tricolor. Wagner está presente nos treinamentos e não perde de forma alguma as atuações dos companheiros no Paulistão e na Libertadores. De acordo com o atleta, o São Paulo está a cada dia alcançando um nível de jogo melhor.

“Na minha opinião, está nítido que o time está jogando melhor a cada dia. A gente vê pelos resultados que estão saindo fora de casa e também no Morumbi. Estou sentindo que a equipe está melhor, e do lado de fora eu torço ainda mais”, disse.

Hoje, o lado direito do campo talvez seja o setor mais indefinido do clube. Joilson já teve chances, Zé Luis foi dono da posição por um grande tempo, mas machucado, deu lugar para Arouca, que tem se saído muito bem quando solicitado por Muricy. Para Wagner, que também foi escalado naquela posição, a concorrência faz do São Paulo mais forte ainda.

“Nós, que somos dessa posição, estamos esperando as oportunidades e todos estão tendo. Sabemos que conseguirá a vaga quem aproveitar melhor ao entrar em campo. A briga é boa porque todos têm qualidade e é bom para o São Paulo, que fica com várias opções”, completou.

Lesões nunca são vistas como boas pelos atletas, mas Wagner viu um lado positivo nesse tempo que está fora dos gramados. O jogador aproveitou para analisar o estilo de jogo do Tricolor refletir sobre a melhor forma de ajudar a equipe.

“De fora eu pude conhecer o time, como joga, o que faz, e assim já sei como o meu futebol pode se encaixar melhor com o que o São Paulo faz. Além disso, deu pra melhorar muito a parte física, o que pode ser uma vantagem”, finalizou.