O goleiro Rogério Ceni não se cansa de quebrar recordes com a camisa do São Paulo. Nesta quinta-feira à noite contra o Atlético-PR, o camisa 1 do Tricolor Paulista completará 700 jogos como o capitão da equipe. Uma importante marca que só evidência a importância de Rogério ao longo destes quase 20 anos defendendo as cores do clube.

Oficialmente, Ceni recebeu a tarja de capitão em 2001. Praticamente sua vida inteira no São Paulo foi com ela em seu braço esquerdo. Dos 936 jogos que fez pelo Tricolor, 700 foram como capitão – 74,6% das partidas. Posição dentro do time que deixa Rogério ainda mais respeitado por todos no elenco.

“Sempre é importante levar aquela palavra de incentivo e motivação. Tentar deixar o atleta mais concentrado em campo. Capitão é um jogador como outro qualquer, com voz ativa, que pode servir de exemplo para que as demais pessoas sigam e acompanham seu raciocínio. Mas tem direitos e deveres como os demais companheiros do grupo”, explicou Ceni.

E foi justamente contra o adversário desta noite que Rogério Ceni, como capitão, levantou um dos seus principais troféus no São Paulo. Em 2005, o Tricolor Paulista goleou o Atlético-PR por 4 a 0, no Morumbi, e conquistou o tricampeonato da Libertadores. Título que colocou de vez Rogério na galeria de grandes ídolos da história do clube.

Meses depois, foi a vez de levantar a taça do Mundial de Clubes, após vitória na final sobre o Liverpool por 1 a 0, com gol de Mineiro. Como todos já sabemos, uma trajetória pra lá de vitoriosa. E hoje, aos 37 anos, até o próprio jogador fica surpreso com a marca que completará.

“Nunca pensei nisso. O objetivo era jogar futebol e ser capitão aconteceu com o tempo. É surpreendente saber que são 700 jogos como capitão”, concluiu Rogério Ceni.

Crédito obrigatório: Rubens Chiri/www.saopaulofc.net


Rogério Ceni comemora o tricampeonato da Libertadores já com a sua fiel companheira no braço esquerdo


Na final do Mundial de Clubes de 2005, lá estava ela (desta vez amarela) junto com o goleiro são-paulino


Festa para comemorar o tetracampeonato brasileiro em 2006. Rogério e sua faixa de capitão inseparável


Estádio do Morumbi faz sua homenagem ao goleiro, que está há 20 anos no clube paulista