Com a suspensão de João Schmidt, que recebeu o terceiro cartão amarelo no Campeonato Brasileiro, o volante Wellington surge como uma das opções para o setor para o duelo com o Atlético-MG que será disputado no domingo (27). O jogador, que passou por um momento de superação na temporada com a suspensão por doping e a cirurgia no joelho, vê esta reta final de 2016 como uma oportunidade de mostrar o seu futebol e assim receber mais chances no próximo ano.
“Estou de olho nesta chance, com certeza. Me sinto preparado para a oportunidade. Claro que ainda está longe do jogo, não sei se serei o escolhido, mas estou preparado. Venho trabalhando forte. Encaro todos os jogos da minha vida como finais. Tivemos um ano difícil, eu não joguei por problemas. Encaro esses jogos com pensamento no ano que vem, para o São Paulo ver que posso ficar em 2017”, avaliou o atleta, que acrescentou.
“Após a lesão e suspensão de doping, a ideia era somar o máximo de minutos possível. Sabia que seria difícil pelo momento do time. Há jogadores na minha frente, isso dificulta para jogar como titular. Todos precisam de sequência. Sabia que seria difícil ter oportunidade. Se vier, penso nesse ano e já em 2017. Sempre olho para frente. Tive quatro lesões e um doping, isso dificultou muito a trajetória aqui no São Paulo. Mas penso para frente”, afirmou.
Após um longo período longe dos gramados, Wellington pôde vestir a camisa tricolor novamente na vitória sobre a Ponte Preta (2 x 0) no dia 23 de outubro, no Morumbi. Emprestado ao Internacional em 2014, o volante voltou ao São Paulo em janeiro deste ano e estava cumprindo suspensão por doping quando sofreu a lesão ligamentar no joelho.
Seu último jogo, antes do retorno contra os campineiros, foi 24 de outubro de 2015, na vitória dos gaúchos por 1 a 0 sobre o Joinville, no Estádio Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Pelo São Paulo, seu último confronto tinha sido disputado no dia 9 de abril de 2014, na vitória por 3 a 0 sobre o CSA-AL, no Morumbi, pela Copa do Brasil. Ao todo, agora, são 170 jogos e dois gols pelo time são-paulino.
“Espero não ter mais lesões e ser feliz para ajudar o São Paulo. Quando você cai no chão, dói. Você reflete e pensa. Isso me tornou mais forte. Nada foi fácil desde a infância. Não tenho vergonha de dizer que vim da periferia de São Paulo. Com os problemas, olhava para trás para me motivar. Não é fácil, por mais que pensem, a vida de atleta. Para nossa família”, acrescentou.
Com 46 pontos em 36 rodadas, o São Paulo ocupa a 13ª colocação e terá pela frente um adversário que está no quarto lugar, com 62 pontos. “A nossa temporada foi ruim, não tem outra palavra. Um possível G-6 e o São Paulo fora, é ruim. Estamos acostumados a disputar a Libertadores. Não dá para pensar menos do que isso. É o mínimo para um time grande e não conseguimos sequer chegar ao G-6”, finalizou o volante são-paulino.