O resultado no Choque-Rei deste final de semana, no Morumbi, não
era o desejado por jogadores, comissão técnica e torcedores do São
Paulo. No entanto, apesar do empate em casa contra o Palmeiras (1 a
1) neste domingo (27) pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor tirou
coisas boas do clássico: uma delas a pintura de contra-ataque que
resultou no gol de Carlinhos e inaugurou o placar no Cícero Pompeu
de Toledo.
Aos 15 minutos do segundo tempo, no contragolpe iniciado por
Thiago Mendes após grande desarme, Ganso notou Carlinhos passar com
liberdade pela esquerda. O camisa 6 recebeu, cortou a marcação e
bateu no canto direito de Fernando Prass para abrir o marcador!
Golaço e muita festa nas arquibancadas! O ala, autor do gol, foi
uma das grandes figuras do jogo e festejou a confiança do técnico
Juan Carlos Osorio.
Quando anunciou a escalação da equipe, Carlinhos foi posicionado
como volante ao lado de Thiago Mendes. Depois, no decorrer do
embate, o jogador atuou como ponta direita e mais tarde como
lateral-esquerdo, demonstrando ser um dos homens de confiança do
treinador colombiano. “Apesar do resultado, gostaria de agradecer o
professor Osorio. Ele me escalou de volante, e depois pediu que eu
desempenhasse outras funções táticas. E isso mostra que ele confia
em mim”, avaliou o atleta, que completou.
“O gol foi para coroar e mostrar que posso ser útil em outras
posições. Infelizmente o resultado final nos deixou tristes, mas ao
menos tenho esse lado bom para festejar”, acrescentou Carlinhos,
que também falou sobre o clássico. Com gol de Robinho já nos
instantes finais, o Palmeiras arrancou o empate por 1 a 1 e
ultrapassou o São Paulo na tabela de classificação. Na jogada do
gol, o adversário aproveitou a saída de bola errada do time
são-paulino e decretou o resultado final.
“O jogo só acaba quando o juiz apita. E infelizmente estava 1 a
1 quando isso aconteceu. A gente tentou segurar a vitória, mas a
equipe deles soube aproveitar para marcar o gol. Mas, no geral,
acredito que o nosso time foi superior”, finalizou o camisa 6.