A principal dúvida do São Paulo para a partida contra o Internacional está entre Aloísio (que se recupera de dores na coxa) e Borges. A escolha do titular não significa que o jogador seja o dono da posição.

“No São Paulo não tem reserva. Como também não tem cadeira cativa”, repete o técnico Muricy Ramalho nas inúmeras entrevistas que concede semanalmente no Centro de Treinamento do clube e no Morumbi.

O técnico tem razão e mostra que está com o grupo nas mãos. Tanto é que suas alterações, seja por ordem tática ou troca de jogador, tem dado resultado em campo.

“Eles são profissionais e treinam para isso. Além do que, acreditam no que a comissão técnica faz”, afirma o comandante são-paulino.

“Cada um ajuda o São Paulo da sua maneira”, explica Muricy, antes de destacar a consciência demonstrada por Aloísio e por outros atletas do São Paulo durante seu trabalho no Morumbi.

“Aqui eu tiro um, coloco o outro, mas ninguém desanima. Não tem bico ou carinha feia. Por isso o time é forte e sabe o que quer”, explicou o treinador.

Borges vive a expectativa de voltar a ser titular diante do Internacional, no Beira-Rio, mas sabe que se ficar no banco de reservas, poderá ser fundamental para um novo triunfo do time no Brasileiro.

“É claro que quero jogar, todo jogador é assim. Porém, o mais importante é ser campeão e estamos todos no mesmo barco, jogando pelo coletivo. É isso que tem nos deixado fortes na briga pelo título”, ressaltou o artilheiro do time na temporada, com 12 gols.