A garotada tricolor lutou bastante, mostrou muita vontade e enfrentou a equipe principal do Atlético-PR de igual para igual. E só caiu na loteria dos pênaltis. Após um empate normal por O jogo Muricy Ramalho resolveu surpreender na escalação ao mandar a campo o garoto Oscar, considerado a maior promessa das categorias de base. O Tricolor foi escalado no esquema 3-6-1, apenas com Mazola no ataque. A ordem era buscar a velocidade e as tabelas rápidas para furar o bloqueio paranaense, que tinha três zagueiros e quatro volantes. O São Paulo começou bem a partida. A primeira chegada foi de Wellington, aos 3min. O volante arriscou chute de fora da área e mandou por cima do gol. Três minutos depois, Sérgio Mota mandou uma bomba de longe e Vinícius teve muito trabalho para espalmar pela linha de fundo. O time voltou a assustar aos 14min, em chute cruzado de Mazola, pelo lado esquerdo, que raspou a trave adversária. Com o passar do tempo, o ímpeto do São Paulo diminuiu por causa da tática defensiva do Atlético-PR. Com os espaços escassos, o time do Morumbi tentou abrir o jogo pelas laterais, mas Éder e Cazumba estavam bem marcados. Oscar, ainda no primeiro, deu um chute cruzado perigoso. A bola desviou na zaga paranaense antes de sair pela linha de fundo. Na etapa complementar, o panorama da partida não se modificou. O São Paulo mostrava mais vontade, mas esbarrava na retranca do rival. Sérgio Mota, em chute da entrada da área, mandou a bola rente à trave esquerda de Vinícius. Dois minutos depois, Juninho cobrou falta e Vinícius defendeu. Aos 13min, Éder avançou pela direita e bateu cruzado, à direita do gol adversário, com muito perigo. O São Paulo seguia melhor