Ao balançar as redes na vitória por 2 a 0 sobre o Santos, o atacante Aloísio encerrou um jejum de oito jogos sem marcar gols.

O jogador, não marcava desde o dia 25 de abril, quando fez um dos gols do time no empate por 2 a 2 com o Audax Italiano, pela Copa Libertadores da América, no Morumbi.

Neste período, o atacante contou com a confiança e o respaldo de todo elenco e principalmente do técnico Muricy Ramalho.

“Todo mundo sempre me apoiou aqui dentro, principalmente o Muricy. Se fosse qualquer outro treinador eu teria saído da equipe. Agradeço muito a todos eles”, diz o atacante.

O jejum de gols, porém, parece não ter incomodado tanto assim o jogador. No período de “seca”, Aloísio sempre deixou bem claro que o importante era a equipe vencer.

“Só ficava incomodado quando a gente perdia. Para mim o importante é sempre o time, a vitória, não importa quem faz os gols”, aponta o camisa 14 do Tricolor.

Aloísio acredita que um atacante não vive só de gols. Ajudar a equipe também é muito importante.

“Acho que o atacante pode ser útil também sem fazer gols. Ajudando na marcação, dando passes, lutando e fazendo o que o treinador pede”, explica.

O jogador inclusive lembra um fato que entrou para a história do São Paulo para comprovar sua tese.

“Está vendo aquele mural ali? Estou ali naquela foto de campeão mundial. E sabe como foi que eu cheguei ali? Dando um passe para gol. Fui campeão mundial com aquele passe pro Mineirinho”, diz Aloísio para os jornalistas, apontando para o mural com a foto de campeão mundial em 2005.

Mesmo satisfeito com as assistências e com as vitórias da equipe, Aloísio não perdeu a vontade de fazer gols. Para isso, vai inclusive mudar um pouco seu estilo de atuar.

“Vou parar de só ajeitar a bola. No último jogo procurei chutar mais e vou me esforçar para me manter assim. Com isso, devo fazer mais gols”, completa o atacante.