Aos 18 minutos do segundo tempo o técnico Muricy Ramalho promoveu uma alteração que mudaria a história da partida contra o Independiente Medellín. O comandante do São Paulo chamou Dagoberto, que aquecia junto aos outros suplentes, para substituir Hugo. O camisa 25 entrou em campo, confundiu a marcação adversária e fez o cruzamento que terminou na finalização de Borges, empatando o jogo. “O Dagoberto nos deu um bom volume de jogo. Ele criou, chutou, fez o cruzamento que acabou em gol e participou muito da partida. Mesmo jogando atrás dos dois atacantes, que não é sua principal característica, ele foi muito bem. Com ele o time foi pra cima e sua entrada surtiu o efeito que a gente esperava”, afirmou Muricy. Com o passe para Borges, Dagoberto alcançou a marca de três assistências no ano: já havia dado o passe para Hernanes, que marcou o segundo gol da partida contra o Guarani e para o próprio Borges no jogo contra o Corinthians, ambos pelo Paulistão, revivendo assim a dupla de sucesso que ajudou o Tricolor a conquistar o hexacampeonato nacional: os dois atuaram juntos nas sete partidas finais da equipe no Brasileirão. Para Jorge Wagner, o maior especialista em assistências do atual elenco são-paulino, o fato de Dagoberto estar se dando bem como “garçom” só traz mais qualidade ao Tricolor, que pode assim levar mais confusão aos adversários com outro atleta exercendo bem uma função específica. “Isso é ótimo! O Hernanes, o Zé Luis e eu também já demos assistências esse ano, e acho que isso só ajuda o São Paulo a ter uma variação grande e assim não ficarmos visados. Quanto mais jogadores a gente tiver com habilidades distintas, tanto pra dar assistências quando pra chutar de fora da área ou o que for, fica bom pra não ficamos marcados e ajuda o time”, declarou o camisa 7.