Um dos grandes nomes do elenco tricolor, o meia-atacante Cueva tem boas recordações do Majestoso. Foi diante do Corinthians (1 x 1), no primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2016, que o peruano estreou em clássicos pelo São Paulo em grande estilo. E antes do reencontro com o arquirrival, o camisa 13 recordou um de seus grandes momentos pelo clube: o gol anotado diante do adversário do próximo final de semana.
Na ocasião, na Arena Corinthians, quando a bola rolou, sem se intimidar por atuar fora de casa, o São Paulo encarou os anfitriões de igual para igual e também procurou as jogadas ofensivas. A partida começou com muita entrega das duas equipes, que disputavam todas as jogadas com muita vontade e intensidade. Foi aí, então, que a categoria do peruano Cueva foi fundamental para que o Tricolor abrisse o placar.
Aos 13 minutos do primeiro tempo, o armador partiu em jogada individual, deixou os marcadores para trás e entrou na área. O são-paulino cortou Yago e foi derrubado: pênalti! Linda jogada de Cueva, com contribuição importantíssima de Ytalo para o peruano construir o lance. O próprio camisa 13 converteu e colocou o São Paulo na frente: 1 a 0!
“Por ser um clássico, posso dizer que foi importante. Pelo momento, sim, é um clássico com um rival, é importante marcar. Seria mais lindo com uma vitória. Sábado teremos uma nova oportunidade. O Campeonato Brasileiro é muito competitivo. Todos os times querem brigar pelo campeonato. Foi lindo marcar em um clássico contra o Corinthians, mas o mais importante é vencer. Nos clássicos não tivemos melhor sorte, e agora esperamos que seja diferente”, afirmou o armador.
Em 21 jogos pelo Tricolor, Cueva balançou as redes seis vezes e deu duas assistências até aqui. “Tem de ter em conta que cheguei na metade do ano. Sinto que está bom. Fiz alguns gols de pênalti, mas gol é da mesma maneira: sempre vou desfrutar quando marcar. Nunca vou ter medo de pressão ou objetivo. As jogadas passam por mim, mas o trabalho é em grupo. Se Rodrigo Caio, Mena, Buffarini, ou quem jogar atrás, não recuperarem a bola para os meias e atacantes, não adianta. É um jogo coletivo, cada um tem de dar o melhor de si”, avaliou o meia-atacante, que emendou.
“Sinto que não fiz minha totalidade, que posso dar mais, assim como meus companheiros. Não fizemos o ano que esperávamos, mas o São Paulo é um clube grande e logo vamos brigar por título. Um clube tão grande como São Paulo e uma liga tão importante… futebol é assim. Tem de colocar o peito, na vida também é assim. Passamos por momentos duros. Se tiver chance de estar numa pré-Libertadores, que seja, se não, vamos atrás do que for possível. Nunca deixamos de estar comprometidos com o São Paulo. Sinto um ambiente familiar aqui. A sorte nunca nos acompanhou e isso é o futebol”, finalizou.