Bem que Hernanes disse que preferia estar jogando ao invés de ter de aproveitar um período somente de preparação e ajustes no Centro de Treinamentos muitas vezes ‘comemorado’ pela comissão técnica. O camisa 10 quis dizer que preferia estar nas finais do Paulistão, mas não seria incorreto se sua afirmação fosse interpretada pelas exigências a que os atletas são submetidos nos treinamentos.

Isso porque nos dois primeiros dias após a última partida (quinta e sexta-feiras), ninguém tocou na bola. Aliás, Hernanes e Jean até pegaram uma bola com o roupeiro ao final do treino para descontraírem, enquanto aguardavam a hora do almoço. E só.

Quem comanda as atividades do elenco, pelo menos até este sábado, é o preparador físico Carlinhos Neves. O objetivo da comissão técnica é impulsionar o condicionamento dos atletas até o final de semana, dar descanso entre as tardes de sábado e segunda-feira, para, a partir da semana que vem intercalar os trabalhos físicos, táticos e técnicos.

Nesta sexta pela manhã, os jogadores que atuaram diante do América de Cali fizeram musculação no Reffis. O restante do grupo foi a campo, observado por toda comissão técnica. No campo dos goleiros, um circuito de velocidade, explosão e resistência, monitorado por computadores. À tarde os grupos se invertem.

E não será neste sábado que o grupo tocará na bola novamente. Carlinhos Neves já programou um soccer training, ou seja, um treino onde o ritmo é ditado por um bip. Diferente do soccer test, muito usado no começo do ano, este tipo de treino não exige que o atleta chegue ao seu limite físico.

“A principal diferença é que no soccer training eu programo um jogo com os bips determinando um aumento de exigência até onde eu quero chegar. Nos testes o atleta vai até o seu limite”, explica o preparados físico tricolor.

Carlinhos comandou o treino desta sexta, no CT

Ao final da atividade, comissão técnica observa resultados monitorados pelo computador