A equipe do São Paulo tem se destacado nos últimos anos pela força e regularidade de seu sistema defensivo, inquestionavelmente considerado o melhor do país. Apesar de manter essa boa fama, os defensores estão sendo ofuscados (no bom sentido) por um outro setor: o ataque do Tricolor está “impossível” na Libertadores 2009.

A competição tem sido a preferida dos avantes para mostrar o seu trabalho. Nesse ano, todos os gols feitos no torneio foram dos atacantes, e cada um dos quatro atletas dessa posição deixou sua marca pelo menos uma vez.

Borges foi quem estreou os tentos são-paulinos na Libertadores, quando marcou um golaço de meia-bicicleta no primeiro jogo, contra o Independiente. No compromisso seguinte, contra o América de Cali, na Colômbia, fez o terceiro, e também foi responsável pelo gol que deu os três pontos ao São Paulo sobre o Defensor, em Montevidéu. No embalo, o jogador anotou mais dois e definiu outra contra os uruguaios no Morumbi (2 a 1). 

Washington marcou duas vezes no segundo desafio do time na competição, que aconteceu em Cali. O jogador fez os dois primeiros tentos da equipe naquela ocasião e estreou em gols na Libertadores com a camisa do clube.

Já no embate seguinte, André Lima formou o ataque do Tricolor ao lado de Dagoberto. O atleta já havia marcando seu primeiro gol do ano no Paulistão e também deixou sua marca na Libertadores, quando não permitiu que a equipe ficasse no zero no embate em Medellín e ainda teve um gol anulado de forma equivocada pelo assistente.  

Do quarteto, só faltava Dagoberto marcar, o que foi providenciado na partida que fechou a primeira fase para o Tricolor, na última quarta-feira. O camisa 25 fez os dois gols que fizeram a equipe virar o placar contra o América de Cali e se consolidar como líder do grupo 4.