O acanhado Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai, estará lotado para o primeiro confronto entre São Paulo e Nacional por uma vaga nas quartas-de-final da Copa Libertadores da América. A característica do estádio com arquibancadas próximas ao campo, aliada ao estilo de jogo uruguaio, de raça e marcação forte – às vezes até desleal, deixam o clima quente para a primeira partida contra o Nacional (URU). O técnico Muricy Ramalho logo tratou de avisar os atletas sobre o comportamento “Não podemos ir à guerra, é um jogo de futebol. O Flamengo se equivocou lá. Entrou no clima deles, perdeu dois jogadores expulsos e foi goleado”, avisou o técnico. “Temos que jogar com inteligência para não entrar na deles”, completou. O volante Hernanes garante estar esperto contra provocações e diz não haver problema em atuar em estádios menores, com pressão da torcida. “Não vejo problema em atuar num campo acanhado, com torcida próxima. O que mais preocupa é a condição do gramado”, diz Hernanes, convicto de que o time não entrará na onda dos uruguaios. “O São Paulo está acostumado a este tipo de competição”, afirma.