Calendário 29/04/2008 - 00:00

O acanhado Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai, estará lotado para o primeiro confronto entre São Paulo e Nacional por uma vaga nas quartas-de-final da Copa Libertadores da América.


 


A característica do estádio com arquibancadas próximas ao campo, aliada ao estilo de jogo uruguaio, de raça e marcação forte – às vezes até desleal, deixam o clima quente para a primeira partida contra o Nacional (URU).


 


O técnico Muricy Ramalho logo tratou de avisar os atletas sobre o comportamento em campo. Ele lembrou a derrota do Flamengo na primeira fase da Libertadores para mostrar aos são-paulinos que o controle emocional será decisivo na partida.


 


“Não podemos ir à guerra, é um jogo de futebol. O Flamengo se equivocou lá. Entrou no clima deles, perdeu dois jogadores expulsos e foi goleado”, avisou o técnico. “Temos que jogar com inteligência para não entrar na deles”, completou.


 


O volante Hernanes garante estar esperto contra provocações e diz não haver problema em atuar em estádios menores, com pressão da torcida.


 


“Não vejo problema em atuar num campo acanhado, com torcida próxima. O que mais preocupa é a condição do gramado”, diz Hernanes, convicto de que o time não entrará na onda dos uruguaios. “O São Paulo está acostumado a este tipo de competição”, afirma.

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