Foto: VIPCOMM

O zagueiro Rodrigo vive a expectativa de começar novamente seu trabalho no São Paulo. Com o contrato de empréstimo junto do Dínamo de Kiev renovado até o final do ano e plenamente recuperado da embolia pulmonar que o tirou dos jogos do Tricolor desde abril, o camisa 4 entrará em campo frente ao Fluminense realizando sua terceira estreia pela equipe.

“A estreia de verdade foi contra a Portuguesa Santista, em 2004. A segunda foi no ano passado, contra o Vasco no Morumbi. Agora, terei pela frente o Fluminense, no qual será um jogo difícil pela situação deles. Mas se tratando de jogar em casa temos que conseguir a vitória”, disse o jogador, que trouxe sorte à equipe nas duas estreias anteriores – o time venceu por 4 a 1 (em 2004) e 4 a 0 (no ano passado).

Bem fisicamente, o jogador confessa que ainda deve sentir um pouco de ritmo de jogo, mas está tranquilo para ajudar o Tricolor. Isso porque tem um ótimo entrosamento com a maioria dos jogadores, que atuaram com o atual camisa 4 na campanha vitoriosa do hexacampeonato. “Me dou nota oito na parte física. Falta melhorar o desempenho com bola, mas isso você adquire jogando. Conheço bem meus companheiro e acredito que isso vai facilitar”, completou.

Da fase que permaneceu se tratando da embolia pulmonar, Rodrigo procura nem se lembrar. Confiante, o atleta vê a oportunidade de jogar após 11 dias de trabalhos com os companheiros como um verdadeiro recomeço de sua história no São Paulo.

“Com certeza será o recomeço de um trabalho. Infelizmente tive duas vezes minha série interrompida, com a dificuldade para renovar o contrato no começo do ano e a embolia, mas agora estou preparado para realizar o meu trabalho novamente”, afirmou.

Do São Paulo que deixou quando sofreu a embolia para o Tricolor de hoje, Rodrigo vê várias diferenças, todas positivas. “A vontade de ganhar está maior, está igual à de 2008. Quando eu saí do time, vivíamos uma fase ruim, instável, mas agora todos se encontraram e voltaram a jogar bonito”, afirmou.

O desempenho da defesa também “O sucesso não vem só da defesa. Quando todo mundo joga bem, a possibilidade da defesa ir melhor é grande, porque a bola chega com dificuldades para o adversário. Acho que a melhora do time contribuiu muito para que o sistema defensivo se postasse cada vez melhor”, finalizou.