Camisa 10 e um dos destaques do Tricolor, o peruano Cueva vive grande fase e mostra também nos números a sua importância na equipe. De acordo com o jogador, que foi convocado para defender o seu país nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o seu bom momento passa pelo apoio da torcida são-paulina.
“Minha sensação ao estrear aqui foi de realizar um sonho da minha vida, em um clube grande, de torcida grande e que apoia em bons e maus momentos. Retribuo o que a torcida me dá no campo, deixando o sangue a cada jogo. O apoio dos torcedores é muito importante”, afirmou o meia.
No clube desde junho de 2016, o meia participou diretamente de 22 gols em 38 jogos pelo Tricolor: marcou 12, além de nove passes. Neste ano, os números do armador são ainda melhores: 12 jogos, com seis gols – artilheiro do elenco ao lado de Gilberto – e quatro assistências. Contra ABC-RN (1 x 1), na última quarta-feira (17), em Natal, Cueva repetiu a dose e anotou o gol que garantiu a classificação do São Paulo para a quarta fase da Copa do Brasil.
“Não há nenhuma dependência do time, porque o talento individual sai do trabalho em equipe. São Paulo não depende de ninguém, mas sim do trabalho de todos pela equipe. Um clube deste tamanho não pode depender apenas de um jogador”, avaliou o peruano, que também projetou o próximo compromisso do time.
Neste sábado (18), às 16h (de Brasília), pela nona rodada do Campeonato Paulista, o Tricolor receberá o Ituano no Morumbi. “Cada equipe que encara um clube grande tem uma motivação extra. Temos que nos atentar a isso. Logicamente, quando um time está mal, tenta levantar o mais rápido possível. Vão fazer isso com a gente, com o próximo rival… Brigar para levantar é algo que todos querem, assim como queremos parar de tomar os gols”, opinou o camisa 10, que emendou.
“Muito se fala dos gols que estamos sofrendo. Mas é uma fase, que ninguém gosta de passar. Queremos melhorar e sinto que a equipe vem bem mesmo sofrendo esses gols, principalmente ofensivamente e pela gana. Não ganhamos nada, mas sinto que podemos conquistar as coisas com humildade, pés no chão e trabalho. Somos uma equipe muito ofensiva, mas com muita qualidade defensiva”, disse.
“Os gols não significam que somos os piores. Vai mudar em algum momento. Vamos nos levantar nesse sentido, nada dura para sempre. Ninguém deseja isso, mas é parte do jogo e sinto cada companheiro pensando em melhorar defensivamente, a começar pelos jogadores de frente. Temos que começar lá no ataque”, finalizou.