Calendário 9/09/2009 - 00:00

 Fotos: CBF


O zagueiro André Dias realiza um dos seus maiores sonhos durante essa semana, quando integra a seleção brasileira que disputa as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Novato na delegação, o jogador conta como foi recebido pelos novos parceiros.


 


“Desde comissão aos jogadores, todos me trataram muito bem. O clima daqui é o mesmo que passa pela tevê, o pessoal é unido e alegre. Eu ainda estava fora de mim quando cheguei a Salvador, só caiu a ficha quando você treina com os caras. Seleção é diferente de qualquer outra coisa”, afirmou o camisa 3 do Tricolor.


 


Apesar de demorar um pouco para assimilar que estava na seleção brasileira, André não se sentiu um estranho no ninho. Ele já foi companheiro de time de cinco jogadores que estão no grupo. “Estou no quarto com o Gilberto Silva, que é muito legal. Além disso, tenho bastante contado com o Felipe Mello, Julio Cesar, Diego Tardelli e Adriano, que jogaram comigo antes”, completou.


 


Mas o jogador que tem feito a diferença para André é o companheiro de Tricolor, Miranda. Ele tem sido um verdadeiro mentor para o defensor, dando toques importantes em relação ao cotidiano da seleção. E André jura que Miranda não fez nenhuma brincadeira em relação a ser mais velho na equipe que ele.


 


“O Miranda é parceiro mesmo. Sempre teve o maior respeito por mim, independente de ter sido convocado antes. Ele é um cara que me dá suporte aqui. Fala pra não sentar ali porque é lugar de alguém, pede pra eu sentar ao lado dele. Na primeira convocação os caras tiram sarro, ficam bagunçando. Se ele não tivesse me dado uns toques, teria caído em todas as brincadeiras”, disse, falando sobre o dia do discurso que todo novato tem que fazer aos mais velhos.


 


“Quando você vai se apresentar, fazer o discurso, tem que falar como está se sentindo. O Miranda me avisou pra não ser o primeiro nem o último, porque senão os caras começam a gritar e você perde o fio da meada. Mas é uma coisa legal pra quebrar o gelo”, explicou.


 


André conta que não teve muito contato com o técnico Dunga, mas nas poucas palavras que trocaram o treinador deixou o zagueiro muito à vontade para mostrar o seu trabalho. “No treino ele veio falar pra eu ficar à vontade. Explicou que o jeito dele era de não falar muito e pra eu trabalhar como se estivesse no São Paulo mesmo, pois todos me respeitavam pela forma que eu sou”, completou.


 


Enquanto Miranda deve ser um dos titulares da equipe frente ao Chile, André fica na expectativa de pelo menos ficar no banco de reservas. Muito contente pelo momento que vive, André agora aguarda mais oportunidades no time verde e amarelo.


 


“Eu posso ir pro banco por causa do Juan, que não estava muito, mas já treinou. Mas acho que é mais provável que eu fique fora. Em relação a outras convocações, o difícil é sempre vir a primeira, depois tudo é possível, ainda mais nessa situação do Brasil já estar classificado pra Copa. Eu vou ficar nessa expectativa de voltar contra a Bolívia”, finalizou.


 



Técnico Dunga deu liberdade e tranquilidade para o camisa 3 do Tricolor no primeiro treinamento realizado por ele


 



Pé-quente: equipe azul, que André defendeu em seu primeiro treinamento na seleção, venceu o time laranja

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