Calendário 5/02/2009 - 00:00

A partida contra o Bragantino tinha um gosto especial para o São Paulo, já que a equipe voltava a campo para fazer os torcedores apagarem da memória a derrota para o Santo André no último domingo. Mas o embate não terminou como os tricolores esperavam, já que aos 34 minutos o capitão Rogério Ceni teve que ser substituído por Bosco devido a dores musculares.


Rogério, que se machucou na partida contra a Portuguesa, ficou de fora do confronto com o Guarani para realizar tratamento. Recuperado, retornou ao campo no último domingo e não teve nenhum problema com a antiga lesão. Mas na noite desta quarta-feira o camisa 1 sentiu dores na coxa e, sem condições de jogo, deu lugar ao seu suplente.


“Eu não gosto de ficar de fora, me esforcei muito no tratamento e quando me senti bem assumi a responsabilidade de jogar. Achei que dava pra voltar”, lamentou o jogador ao sair de campo.


Chateado por ter que deixar o gramado, Rogério permaneceu durante todo o primeiro tempo acompanhando a partida no banco de reservas. Apenas deixou os companheiros no intervalo, quando se dirigiu ao vestiário para dar início ao tratamento. O treinador Muricy Ramalho conversou com o goleiro e constatou a tristeza do líder da equipe por não poder atuar.


“O Rogério estava muito aborrecido, porque ele é um cara que não gosta de ficar sem treinar e principalmente sem jogar. Ele queria me pedir desculpas por ter se machucado, eu perguntei pra ele ‘pedir desculpas pra quê? Você está de brincadeira’. Isso é uma fatalidade e acontece”, afirmou o técnico.


O atleta será submetido a exames na manhã desta quinta-feira, e a partir do resultado realizará tratamento no REFFIS. Mas independente do diagnóstico, o capitão terá todo o apoio dos companheiros e do técnico para que fique 100% novamente, mesmo que o tempo de recuperação não seja tão pequeno.


“Agora ele tem que ter paciência, porque contusão muscular engana e pode ser perigoso se não tratar direitinho. Mas ele terá o apoio de todos, a gente tem a vantagem de ter um grande departamento médico, além dos fisioterapeutas. Ele tem que saber que é superimportante pra nós e que vai ter tempo pra se tratar e voltar a jogar com a gente”, completou.


Foto: Rubens Chiri

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