Calendário 11/11/2010 - 00:00

Está nas bancas a edição especial histórica da Revista Oficial do São Paulo FC em homenagem aos 50 anos do Estádio do Morumbi.


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Inaugurado em 02 de outubro de 1960, ainda parcialmente construído, o maior sonho são-paulino desafiou os mais catastróficos prognósticos rivais e se consolidou como um dos melhores estádios do continente. Em constante atualização, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo é hoje um marco tricolor na principal cidade do País, e uma unidade de negócios altamente lucrativa para o São Paulo FC.


Inteiramente voltada ao cinquentenário do maior estádio particular do mundo, a revista histórica editada pela Panini com a colaboração do historiador Michael Serra traz entrevistas históricas com figuras como Laudo Natel, Rogério Ceni, Olten Ayres e Peixinho, além de um Tabelão com TODOS os jogos do Tricolor no Morumbi desde a inauguração de 1960.


A revista traz ainda curiosidades do Gigante Tricolor, a história da Comissão Pró-Estádio e fotos enviadas pelos torcedores, além do editorial assinado pelo Presidente Juvenal Juvêncio e um bate-papo com o colecionador de ingressos Fábio Borges na seção Loucuras de Torcedor.


A capa da publicação foi desenhada pelo designer são-paulino Glauco Diógenes, responsável pela criação da marca M50, criada especialmente para o cinquentenário. Glauco é também o responsável pela linha histórica de ingressos homenageando figuras importantes na trajetória da casa tricolor, como Cícero Pompeu de Toledo, o Papa João Paulo II e o artilheiro Careca.


Leia um trecho da entrevista com o patrono do Tricolor, Laudo Natel, que, inclusive, desmente alguns dos mitos criados por rivais:
   






 REVISTA DO SÃO PAULO: Ao longo dos 18 anos entre o início das obras e a entrega completa do estádio, o senhor foi presidente do clube, presidente da Comissão Pró-Estádio, conselheiro… Dá para dizer que o senhor é o pai do Morumbi?
LAUDO NATEL: Nem tanto. O grande pai da criança foi o Cícero Pompeu de Toledo. Se houvesse um fracasso, esse fracasso seria dele. Assim como são os méritos. Eu fui apenas um grande coordenador.

REVISTA DO SÃO PAULO: Mas o senhor esteve desde o início, tomando decisões, buscando parceiros, achando soluções.
LAUDO NATEL:
É verdade. O projeto do Morumbi começou dentro da minha sala, mas o mérito é coletivo. Muitas pessoas foram decisivas para que esse sonho virasse realidade. Nem gosto de citar nomes para não correr o risco de esquecer alguém. O estádio se chama Cícero Pompeu de Toledo, mas, se existisse um sobrenome, seria “Fé e Perseverança”. Foi uma obra de igreja, com longos 18 anos de duração.


REVISTA DO SÃO PAULO: Se o São Paulo fosse um clube rico na época, em quantos anos o estádio teria ficado pronto?
LAUDO NATEL: Em uns dois ou três anos, no máximo.


REVISTA DO SÃO PAULO: O que o senhor diz para quem afirma que o São Paulo recebeu dinheiro do governo para construir o estádio?
LAUDO NATEL: A primeira coisa importante a ser lembrada é que eu só tomei posse como governa- dor em 1971, quando o estádio já estava de pé. Entre 1966 e 67, estive no governo por apenas oito meses, cumprindo o restante do mandato do Ademar de Barros, que havia sido cassado. O São Paulo nunca teve dinheiro público! E também não teve dinheiro próprio do São Paulo, porque o São Paulo não tinha dinheiro.


REVISTA DO SÃO PAULO: Então como foi possível levantar o maior estádio particular do País?
LAUDO NATEL: A gente vendeu exclusivamente ideias. Tudo o que vinha à mente era tentado. E olha que enfrentávamos uma época difícil, de inflação galopante. Mas vendemos títulos patrimoniais, cadeiras cativas, fizemos rifas, campanha para arrecadar cimento, parcerias com a Phillips, a Antarctica… Eu mesmo entrei na dança, sendo garoto-propaganda de algumas empresas.

   


Registro indispensável não apenas para colecionadores, mas para são-paulinos de todas as idades, a Edição M50 da Revista Oficial do São Paulo FC pode ser encontrada nas melhores bancas do país!


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