De volta ao time são-paulino após ser preservado pela comissão
técnica no último final de semana – com desgaste muscular o jogador
não enfrentou o Criciúma (2 x 1), em Santa Catarina -, o craque
Kaká é uma das importantes armas do Tricolor na briga por uma vaga
nas semifinais da Copa Sul-Americana de 2014. Motivado pelo grande
momento da equipe nesta reta final de temporada, o camisa 8 está
focado no duelo contra o Emelec-EQU nesta quarta-feira (5), no
Equador.
Com a mesma motivação de quem estreou pelo São Paulo no dia 1º
de fevereiro de 2001, no empate por 1 a 1 contra o Botafogo, pelo
Torneio Rio-São Paulo – competição que consagrou o atleta na
decisão, ao marcar dois gols -, o armador contagiou a equipe
são-paulina no segundo semestre e se tornou um dos pilares do
time.
Mais experiente e sempre bem disposto em campo, Kaká mantém o
sonho de erguer o seu primeiro troféu internacional pelo São Paulo.
E para atingir o seu objetivo, eliminar os equatorianos e garantir
a festa da torcida são-paulina no final do ano, o meia-atacante
aposta no conjunto tricolor.
Invicto há seis jogos – sendo cinco vitórias neste período -, o
Tricolor acirrou as disputas do Campeonato Brasileiro e da
Sul-Americana. “Nosso momento é muito bom. E estamos crescendo na
hora certa. O time se tornou um grupo forte. Mesmo com o rodízio de
jogadores, já que tivemos algumas suspensões e lesões, o grupo se
adaptou e encontrou uma forma de jogar”, avaliou o meia, que
acrescentou.
“Os resultados surgiram exatamente por isso, porque estamos mais
fortes e unidos”, completou o atleta, que poderá disputar a sua
primeira partida longe do Morumbi pela competição internacional.
Nas duas vezes em que atuou, contra o Criciúma (2 x 0) e
Huachipato-CHI (1 x 0), ambas no Morumbi, o time são-paulino
venceu.
“Desde o meu retorno, sempre converso com a comissão técnica.
Então, ajustamos as programações semanais de treinos e jogos.
Felizmente tem dado certo e conseguimos mais tempo para fazer uma
boa preparação para as partidas, porque temos jogos decisivos pela
frente”, finalizou o craque, que encantou a torcida no início dos
anos 2000. Após deixar o Tricolor em 2003, o armador triunfou na
Europa e escreveu o seu nome no futebol mundial.
Em 2007, foi eleito melhor jogador do mundo pela FIFA, e ao
longo dos anos acumulou diversas convocações para a Seleção
Brasileira. Com o currículo carregado de conquistas, o
meia-atacante se firmou no time tricolor no seu retorno e deu novo
ânimo ao time na briga por títulos na temporada.