“Jogar aqui nunca é fácil, mas gostei do que vi”

“Jogar aqui nunca é fácil, mas gostei do que vi”

Calendário 31/05/2015 - 19:42

Desfalcado e diante de um grande anfitrião, o Tricolor até criou
boas oportunidades, mas ficou no empate sem gols neste domingo
(31), no Beira-Rio, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Para atuar em Porto Alegre, a equipe teve algumas baixas: Paulo
Henrique Ganso (questões particulares), Rafael Toloi (lesão no
ombro direito), Daniel (cirurgia no joelho direito), Alan Kardec
(cirurgia no joelho direito), Denis (cirurgia no ombro direito),
Lucão e Boschilia (estão na Seleção Brasileira Sub-20).

Dessa forma, o time começou o jogo com Rogério Ceni; Bruno,
Paulo Miranda, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Thiago Mendes e
Michel Bastos; Alexandre Pato e Luis Fabiano. Na segunda etapa,
para tentar mudar o panorama da partida, Milton Cruz apostou na
entrada do argentino Centurión, que herdou a vaga do Fabuloso. Na
sequência, o jovem João Paulo ocupou o lugar de Alexandre Pato,
enquanto Michel Bastos foi substituído por Wesley.

As mudanças deram novo fôlego ao Tricolor, que rondou com mais
frequência a área colorada. E quando a bola parou de rolar, o
treinador valorizou a atuação da equipe. “Jogar aqui nunca é fácil.
A partida foi complicada, o Inter tem um grande elenco. Basta ver
que é semifinalista da Libertadores e hoje colocou outro time em
campo. O São Paulo teve bom volume de jogo, criamos oportunidades,
mas o gol não saiu”, avaliou o treinador, que completou.

“Sem o Ganso, que teve um problema familiar, optei por recuar o
Pato e colocar o Luis Fabiano na área. Criamos chances, o Luis
cabeceou uma bola na trave e por isso gostei do que vi”, opinou.
Desde o dia 6 de abril no comando da equipe, Milton Cruz fez o seu
último jogo no banco de reservas tricolor antes de entregar o time
nas mãos do colombiano Juan Carlos Osorio, que a partir desta
segunda-feira (1º de junho) iniciará a sua trajetória no clube.

Desde 1994 no Tricolor, o coordenador técnico está no comando do
time pela 15ª vez. Foram 36 jogos, com 18 vitórias, sete empates e
11 derrotas no total. Nesta passagem – seu maior período como
técnico do Tricolor -, foram 17 gols marcados e seis sofridos em 11
jogos: sete triunfos, um empate e apenas três derrotas. “Acredito
que a minha passagem foi boa. Ter aproveitamento de quase 70% é um
bom índice”, opinou o ex-atacante, que acrescentou.

“Já tive a oportunidade de classificar o time para a
Libertadores, junto com o Rojas, em 2003. Já comandei o time em
jogo de Libertadores, estou sempre pronto a ajudar. Esse período
foi importante para o São Paulo evoluir, mostrar que tem grandes
jogadores e que eles são comprometidos. Procurei sempre estudar o
adversário, encontrar a melhor maneira de escalar. Saio
satisfeito”, finalizou.

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