Calendário 16/05/2007 - 00:00


Desde que subiu das categorias de base, em 2005, o meio-campista Hernanes alternou bons e maus momentos.


Foi titular e destaque em alguns jogos, ficou no banco em outros e algumas vezes não foi sequer relacionado. Acabou sendo emprestado para o Santo André, onde ganhou maturidade e vivência.


 


No começo do ano, após retornar da equipe do ABC, viajou com o São Paulo para a Índia e foi um dos principais nomes da equipe na excursão pelo país.


 


Acabou ganhando nova oportunidade no clube e a chance de conquistar um espaço no time do técnico Muricy Ramalho.


 


Aceitou a sugestão do treinador e decidiu se fixar como volante. Sua versatilidade muitas vezes atrapalhou sua ascensão.


 


Na última partida, contra o Goiás, foi titular e um dos melhores jogadores do time. Agora Hernanes não quer mais saber de oscilações e busca uma afirmação dentro do clube.


 


“Eu sempre tentei aproveitar as chances que me apareceram. Quero buscar uma seqüência, coisa que não consegui desde que subi para o time principal”, garante o jogador, que tem sua maior série como titular em 2005, quando em duas oportunidades, começou jogando duas partidas seguidas.


 


Ser titular de um clube da grandeza do São Paulo, porém, não intimida o jovem jogador. Com personalidade, Hernanes garante estar pronto para conquistar seu lugar no time.


 


“As grandes árvores são aquelas que resistem aos grandes ventos. Só assim elas conseguem fortalecer as raízes. Pressão existe para todos. Isso é normal. Estou trabalhando para realizar um sonho de ser titular do São Paulo”, diz Hernanes.


 


A expectativa para enfrentar o Náutico, no próximo domingo, é a melhor possível. Mesmo assim, Hernanes sabe que tem que trabalhar muito para ser escalado.


 


“Continuo trabalhando firme, ciente de que quem estiver melhor joga. Ninguém aqui tem lugar cativo. Espero estar em campo”, revela.


 


Começando como titular ou não diante do Náutico, o pernambucano Hernanes tem certeza que contará com uma torcida bastante especial: a dos familiares.


 

“A torcida lá será grande. No ano passado, pelo o Santo André, fiquei no banco contra o Sport e fui titular contra o Náutico. Agora quero que eles me vejam jogando pelo São Paulo. Com certeza sentirão muito orgulho”, completa o volante, que na infância jogou futsal por Santa Cruz e Náutico.

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