“É um jogador que eleva seu nome de competitividade, que altera seu patamar quando pensa no seu nível de jogo. É competitivo, inteligente, talentoso. Eleva muito o nível do time que o tem”. As palavras do técnico Rogério Ceni mostram a importância de Lucas Pratto no Tricolor. Dois jogos, três gols e uma certeza: o atacante já está em casa no São Paulo.
Destaque na vitória sobre o São Bento (3 x 2) na última terça-feira (21), no Morumbi, o camisa 14 se adaptou rapidamente ao novo clube e conquistou a confiança da torcida são-paulina. “Fazer gols rápido sempre facilita as coisas. Mas os companheiros facilitam tudo. Grupo muito bom, que já me conhecia. Isso facilita tudo. Quando cheguei, o time estava ganhando, isso também é muito bom. A motivação, a vontade de seguir pelo mesmo caminho”, afirmou o goleador, que completou.
“É sempre mais fácil se adaptar após os gols. É o mais importante da minha adaptação. Meu objetivo é jogar e fazer gols. Fazer o melhor para o time, que fez um investimento alto por mim, e que tem muita confiança. E o mais importante é jogar bem, fazer os gols porque é minha posição, mas ajudar o time a ficar mais forte. Buscar títulos, porque o mais importante é brigar por coisas importantes. E, graças a Deus, estou em time competitivo para isso”, avaliou.
Apesar do grande início de trajetória no clube, que empolgou a torcida, Pratto mantém os pés no chão. “Ídolos são jogadores como o Rogério e o Diego Lugano. É quem conseguiu títulos. Se conseguirmos coisas importantes, aí a torcida e o clube podem te considerar ídolo. Como o Calleri, que fez coisas ano passado. Quero brigar por coisas importantes e graças a Deus estou em um time competitivo. Na realidade, para ser ídolo, falta muito. Estou apenas começando aqui”, opinou o artilheiro argentino, que emendou.
“Quero devolver essa confiança nos jogos e atuando bem, tentando fazer gols, responsabilidade da minha posição, mas ajudando também o time a ser mais competitivo e brigar por títulos. Nos últimos anos tenho atuado em times que brigam para serem campeões”, acrescentou o jogador, que tem ganhado espaço na Seleção Argentina sob o comando do ex-técnico do São Paulo, Edgardo Bauza.
“Não tive a oportunidade de jogar na seleção até o ano passado. Não quero deixar a oportunidade mais importante da minha vida, que é a Copa do Mundo de 2018. A minha participação na seleção e na Copa dependem 100% do que vou fazer aqui. Então, o São Paulo é tão importante ou mais do que a seleção. Se não fizer as coisas bem, não vou chegar”, finalizou.