Foto: VIPCOMM Mas o início da temporada tem reservado momentos diferentes relacionados à função de Jorge para os fãs do Tricolor. Com Junior Cesar se saindo bem na lateral-esquerda, o jogador foi deslocado para uma outra função, a de armador, que tem agradado muito o atleta. “Estou tendo mais oportunidades no meio com a chegada do Junior Cesar, que é um especialista na lateral. Gosto de atuar no meio de campo, é um lugar onde me sinto muito bem e estou extremamente feliz com a nova posição”, afirmou o jogador. Para Jorge Wagner, que somou na última quinta-feira 122 partidas pelo São Paulo (fez sua estreia em 08 de março de 2007, contra o Guaratinguetá), seu atual posicionamento em campo destaca as suas principais características, que são ofensivas, e isso pode fazer com que seu futebol seja ainda mais eficiente para o Tricolor. “Eu realmente prefiro atuar como meio-campista a lateral porque tenho mais liberdade de chegar na frente e finalizar. Eu gosto porque não tenho muita função de defender, e as minhas características me ajudam a atuar mais à frente”, completou. Jorge Wagner completou quatro assistências no ano com o passe que resultou no primeiro tento da partida contra o Mirassol, marcado por Borges, e hoje é o segundo maior passador da equipe, perdendo apenas para Hernanes. O meio-campista falou sobre a jogada, um lançamento primoroso que passou por toda a defesa e acabou nos pés do atacante. “O lance começou em uma roubada de bola do Renato Silva, que tocou pra mim. Eu consegui descobrir o Borges lá na frente, e aí passo os méritos todos pra ele. Com certeza ele foi muito feliz porque teve que receber, vencer o zagueiro na corrida, olhar para o goleiro e tirar dele, então ele foi muito bem”, disse. Apesar do destaque nas assistências a noite foi mesmo diferente devido ao gol marcado por Jorge Wagner, que completou o cruzamento de Hernanes com uma cabeçada certeira, balançando as redes pela 13ª vez com a camisa do São Paulo. “Não é a minha especialidade, principalmente de cabeça. Mas o gol saiu depois que o Muricy me pediu pra encostar mais nos atacantes porque a bola estava sendo cruzada toda hora e poderia sobrar um lance pra mim. Foi o que aconteceu”, acrescentou Jorge, que além deste gol só se lembra de ter marcado de cabeça mais uma vez: contra o Palmeiras, em 2000, na Fonte Nova, quando atuava pelo Bahia. Foto: Rubens Chiri
Quando se fala
São-paulino vibra com seu primeiro gol no ano: o segundo de cabeça em toda a carreira