“Sei que ali atrás não é muito seguro, mas estou com confiança e tem dado certo. Até pelo fato de ter sido atacante isso acabou me beneficiando”, explicou o jogador. Mas, Xandão, atacante? “Lá no princípio, dos meus 7 aos 13 anos, eu coloquei na cabeça que queria ser jogador de futebol e atuei de atacante e fiz os meus gols (risos). Fui artilheiro várias vezes nos campeonatos de Araçatuba, onde nasci. Isso me ajudou bastante na hora de dar os dribles”, completou o jogador. E será com esta facilidade que o agora zagueiro tem com o drible que ele tentará solucionar os problemas do sistema defensivo do São Paulo. Sem Miranda e Alex Silva, o técnico Ricardo Gomes também não deverá contar com Renato Silva, que está com dores musculares na coxa esquerda. Com isso, Xandão é o único zagueiro de origem para a partida contra o Goiás, quarta-feira à noite, no Serra Dourada. O são-paulino reconhece que Ricardo terá problemas para escalar o time, mas está ciente de que terá de “driblar” estes obstáculos. “São grandes jogadores que estão fora. De ofício mesmo só sobrou eu. O Ricardo vai ter uma dor de cabeça. Mas vamos fazer de tudo para driblar estes problemas. Temos de manter o nível dos últimos jogos”, ressaltou o camisa 13. Para alívio do treinador, Richarlyson volta a ficar à disposição, depois de cumprir suspensão automática diante do Guarani, em Campinas. Se lá atrás Xandão vive boa fase, o zagueiro espera que o Tricolor não sofra com os desfalques no jogo de Goiânia. “A responsabilidade sempre foi grande, mas agora aumenta. Ainda mais por ser o único zagueiro. Temos de nos adaptar da melhor maneira possível”, concluiu Xandão.Xandão é zagueiro. Mas, durante as partidas do São Paulo, é possível vê-lo dando dribles que empolgam os torcedores. Não é para menos. Quando ainda era criança, lá em Araçatuba, o são-paulino revelou que já fez muitos gols no início de sua carreira.