Calendário 4/08/2010 - 00:00

Fala, capitão!. No último treino antes do confronto decisivo diante do Internacional, nesta quinta-feira à noite, no Morumbi, pela Libertadores, o goleiro Rogério Ceni atendeu aos jornalistas no CT da Barra Funda.


Experiente, o goleiro admite: “Não quero dormir, quero dormi mal e ficar bem acordado para o jogo”. Mais do que ninguém, Rogério Ceni sabe da dimensão que será o duelo, que irá definir o representante brasileiro na final da Libertadores. Quem passar pegará o Chivas-MEX.


Segundo o goleiro são-paulino, o Tricolor Paulista não poderá ter o mesmo desempenho mostrado no Beira-Rio, quando perdeu para o time gaúcho por 1 a 0. Além de toda magia que envolve a Libertadores e a motivação de cada um, ele conta com o apoio da torcida.


“Não pode entrar abatido. Não tem como não entrar motivado com 50, 60 mil pessoas no Morumbi. Não vamos fazer uma partida igual a de Porto Alegre. É impossível mostrar aquele futebol novamente”, admitiu o jogador.


Com diversos títulos em seu currículo, o Internacional marca um acontecimento não tão glorioso na carreira de Ceni. Em 2006, o Colorado venceu o São Paulo na final da Libertadores e foi campeão daquele ano. Passado que está morto e enterrado para o goleiro.


“Eu quero títulos. Eu vivo de conquistas. Estou aqui para ganhar todos os dias e não para relembrar o passado. Quero viver o futuro e o presente. Só tenho um jogo na minha cabeça, que é o de amanhã (quinta-feira). O resto não entra em campo”, ressaltou Rogério.


Para o São Paulo chegar na final da Libertadores, o time precisará vencer o rival por dois ou mais gols de diferença. Em caso de uma vitória são-paulina por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis. Possibilidade que não passa pela cabeça do jogador, apesar dos treinamentos.


“Nós somos o São Paulo e vamos conseguir. Não estou me preparando para os pênaltis. Estou me preparando para ganhar, seja como for”, completou Rogério.

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