Experiente, o goleiro admite: “Não quero dormir, quero dormi mal e ficar bem acordado para o jogo”. Mais do que ninguém, Rogério Ceni sabe da dimensão que será o duelo, que irá definir o representante brasileiro na final da Libertadores. Quem passar pegará o Chivas-MEX. Segundo o goleiro são-paulino, o Tricolor Paulista não poderá ter o mesmo desempenho mostrado no Beira-Rio, quando perdeu para o time gaúcho por 1 a 0. Além de toda magia que envolve a Libertadores e a motivação de cada um, ele conta com o apoio da torcida. “Não pode entrar abatido. Não tem como não entrar motivado com 50, 60 mil pessoas no Morumbi. Não vamos fazer uma partida igual a de Porto Alegre. É impossível mostrar aquele futebol novamente”, admitiu o jogador. Com diversos títulos em seu currículo, o Internacional marca um acontecimento não tão glorioso na carreira de Ceni. Em 2006, o Colorado venceu o São Paulo na final da Libertadores e foi campeão daquele ano. Passado que está morto e enterrado para o goleiro. “Eu quero títulos. Eu vivo de conquistas. Estou aqui para ganhar todos os dias e não para relembrar o passado. Quero viver o futuro e o presente. Só tenho um jogo na minha cabeça, que é o de amanhã (quinta-feira). O resto não entra em campo”, ressaltou Rogério. Para o São Paulo chegar na final da Libertadores, o time precisará vencer o rival por dois ou mais gols de diferença. Em caso de uma vitória são-paulina por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis. Possibilidade que não passa pela cabeça do jogador, apesar dos treinamentos. “Nós somos o São Paulo e vamos conseguir. Não estou me preparando para os pênaltis. Estou me preparando para ganhar, seja como for”, completou Rogério.Fala, capitão!. No último treino antes do confronto decisivo diante do Internacional, nesta quinta-feira à noite, no Morumbi, pela Libertadores, o goleiro Rogério Ceni atendeu aos jornalistas no CT da Barra Funda.