Não faltaram oportunidades no confronto entre São Paulo e Portuguesa, na noite deste sábado (15), no Morumbi, mas as redes não balançaram na estreia do zagueiro Roger Carvalho. De ambos os lados, no duelo válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista de 2014, foram inúmeras chances de tirar o zero do placar. No entanto, apesar de insistir, o Tricolor não conseguiu manter os 100% de aproveitamento diante de sua torcida.
Com o resultado, a equipe são-paulina se manteve na liderança do Grupo A, com 13 pontos em oito jogos. Na próxima quinta-feira (20), o Tricolor entrará em campo novamente para defender o primeiro lugar da chave. Desta vez, porém, o adversário será o São Bernardo, no ABC.
Sem poder contar com o zagueiro Rodrigo Caio e o lateral-esquerdo Alvaro Pereira, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, além dos jovens Boschilia e Ewandro, que estão na Seleção Brasileira Sub-20, o técnico Muricy Ramalho manteve o esquema tático 4-3-3 e escalou o time com Rogério Ceni; Luis Ricardo, Roger Carvalho, Antonio Carlos e Reinaldo; Wellington, Souza e Paulo Henrique Ganso; Ademilson, Pabon e Luis Fabiano.
Com uma formação ofensiva, São Paulo adiantou a marcação e dificultou a saída de bola da Portuguesa no primeiro tempo. Desde o apito inicial, o Tricolor pressionou e buscou o gol. Nos contragolpes, os visitantes tentavam assustar, mas paravam no goleiro Rogério Ceni. Assim, dinâmica, a partida contou com grandes chances.
Aos 10 minutos, Ganso subiu sozinho após cruzamento da esquerda e cabeceou firme. Tom defendeu e impediu que o zero saísse do marcador logo no início do confronto. A Lusa assustava nos contra-ataques e usava a linha de impedimento para segurar o atacante Luis Fabiano, que buscava a tabela na intermediária.
Com mais posse de bola, os donos da casa buscavam furar o bloqueio rival e explorava as jogadas com Pabon. Mais recuado, auxiliando Ganso, o camisa 22 tentava desafogar o jogo. Aos 16, o colombiano recebeu passe do maestro e chutou firme de fora da área. A bola saiu ao lado direito do gol rubro-verde e passou rente a trave. Dois minutos depois, após passe de Ganso, o Fabuloso girou e bateu cruzado. O arqueiro adversário, porém, fez boa defesa conteve o ataque tricolor.
E se explorando as jogadas na grande área o gol não saía, os comandados de Muricy mudaram a tática e apostaram nos chutes de longa distância, já que a retranca da Portuguesa fez os atacantes são-paulinos procurarem o jogo na intermediária. Mais recuados, Luis Fabiano e Pabon buscavam as jogadas de fora da área e levantavam a torcida com arremates venenosos. Porém, apesar de insistir, o primeiro tempo terminou sem gols.
Na volta para a segunda etapa, o volante Wellington, que havia recebido um cartão amarelo, ficou no vestiário e deu lugar ao meio-campista Denilson. Assim como no primeiro tempo, o São Paulo controlou os instantes iniciais e pressionou mais.
Os visitantes, mais soltos, até deixaram um pouco mais o campo de defesa e deixaram o duelo mais franco. No entanto, sempre arisco, o colombiano Pabon manteve o ímpeto da equipe. Aos 17, o atacante só não balançou as redes, porque a bola passou rente a trave. Depois, aos 28, o camisa 22 bateu cruzado e, no desvio, o zagueiro Diego Augusto quase marcou contra.
Para dar mais velocidade e opção ao sistema ofensivo, Muricy promoveu a entrada de Osvaldo no lugar de Ademilson. O camisa 17, pela esquerda, tentou abrir o jogo e dar mais mobilidade aos companheiros na frente. No entanto, bem marcados, os jogadores tricolores não conseguiram furar o bloqueio e a partida terminou sem gols.