E contra equipes paraguaias, no torneio continental, o Tricolor Paulista ostenta um bom retrospecto. Em dez jogos, são seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Além disso, o Nacional não vem bem nesta edição. Perdeu os dois primeiros jogos e é o lanterna da chave. A partida de volta diante dos paraguaios acontecerá no próximo dia 18, no Morumbi. Com o empate entre Once Caldas-COL e Monterrey-MEX em 1 a 1, na Colômbia, na última quarta-feira, um triunfo tricolor em Assunção colocará a equipe perto da liderança e, de quebra, deixaria o Nacional próxima da eliminação. “É a última oportunidade deles e isso pode gerar um nervosismo ou euforia. Depende de como conseguiremos explorar isso. A necessidade da vitória não é apenas deles, nós precisamos vencer”, explicou o goleiro Rogério Ceni. Após o último treino antes da viagem para o Paraguai, na última terça-feira, o técnico Ricardo Gomes admitiu não ser um jogo decisivo. No entanto, segundo o treinador, o confronto é estratégico. Vencendo os dois jogos contra o Nacional, o São Paulo subirá na tabela de classificação e deixará um rival do grupo no meio do caminho. “Não é uma decisão, mas é uma rodada chave. Estrategicamente, é onde você tem de se posicionar. O Nacional tem uma boa experiência. Apesar das derrotas, eles apresentaram uma evolução muito grande”, completou o comandante são-paulino. Para esta partida, Ricardo Gomes pode contar, pela primeira vez, com os seus principais jogadores. O atacante Fernandinho está recuperado de dores na coxa esquerda e viajou com o grupo. Dagoberto, que ainda não atuou na Libertadores, é outra novidade no Paraguai. Apesar disso, como de praxe, Ricardo não revelou o time titular e fechou o último treino realizado no Brasil. Porém, o treinador deixou claro que não fará grandes mudanças. Após 15 partidas na temporada, o técnico usará outro critério para fazer sua alterações. “Até então as trocas foram para administrar o calendário. Mas agora todos jogadores estão em forma, isso facilita bastante. As trocas vão ser para melhorar o time”, esclareceu Gomes. Com o bom retrospecto diante dos paraguaios e com todos os jogadores à disposição, o São Paulo tem tudo para sair desta dobradinha vitoriosa. Na cabeça dos jogadores, uma coisa é certa: hora de conquistar os seis pontos. Veja o desempenho do São Paulo diante da paraguaios na Libertadores: Ano Fase Resultado Adversário Local 1972 1ª fase 3 x 1 Olímpia São Paulo 1972 1ª fase 4 x 0 Cerro Porteño São Paulo 1972 1ª fase 2 x 3 Cerro Porteño Assunção 1972 1ª fase 1 x 0 Olímpia Assunção 1993 Semifinal 1 x 0 Cerro Porteño São Paulo 1993 Semifinal 0 x 0 Cerro Porteño Assunção 1994 Semifinal 2 x 1 Olímpia São Paulo 1994 Semifinal 0 (4) x (3) 1 Olímpia Assunção 2008 1ª Fase 1 x 1 Sportivo Luqueño Luque 2008 1ª Fase 1 x 0 Sportivo Luqueño São Paulo Estádio: Defensores del Chaco, Assunção (PAR) SÃO PAULO: Rogério Ceni, Cicinho, Alex Silva (Xandão), Miranda e Jorge Wagner (Junior Cesar); Rodrigo Souto (Jean), Richarlyson, Hernanes e Cleber Santana (Marcelinho); Dagoberto e Washington. Técnico: Ricardo Gomes.
Com uma derrota e uma vitória na Libertadores, o São Paulo tem pela frente uma boa oportunidade para mudar o cenário neste começo de competição. A equipe são-paulina fará duas partidas seguidas diante do Nacional-PAR. A primeira será nesta quinta-feira à noite, no Defensores Del Chaco.
NACIONAL-PAR X SÃO PAULO
Data e Hora: 11/3/2010 – 19h (Horário de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
NACIONAL (PAR): Caffa, Carlos Ruiz Peralta, Raúl Piris, Herminio Miranda e Ricardo Mazacotte; Marcos Melgarejo, Orlando Bordón, Marcos Riveros e Ramón Cáceres; Víctor Aquino e Ariel Bogado. Técnico: Éver Almeida.