Destino e cenário especiais de um reinício

Destino e cenário especiais de um reinício

Calendário 19/10/2015 - 11:00

O dramático empate entre São Paulo e Vasco (2 x 2) no último
domingo (18), no Morumbi, contou com uma série de personagens, como
os autores dos gols são-paulinos Luis Fabiano e Rodrigo Caio, o
paredão Rogério Ceni – dono de grandes e difíceis defesas – e o
técnico Doriva, que pôde retornar ao Morumbi. Mas, além deles, Alan
Kardec também reservou um capítulo à parte no final de semana. Quis
o destino, como um verdadeiro cenário para o seu reinício, que o
camisa 14 pudesse atuar novamente após se recuperar de lesão no
joelho justamente contra o clube que o revelou.

Submetido a cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado do
joelho direito no dia 9 de abril, o centroavante finalmente pôde
vestir a camisa tricolor novamente! Durante o segundo tempo, para
tentar dar nova configuração ao sistema ofensivo da equipe, o
treinador promoveu a entrada do atleta no lugar do Fabuloso. Sem
qualquer restrição, Kardec demonstrou boa movimentação e deu
trabalho ao time que o lançou ao futebol.

“Quis o destino que fosse assim: meu retorno justamente contra o
clube que me revelou, onde passei mais de uma década e me deu a
primeira oportunidade. Eu estava na minha casa (Morumbi),
defendendo as cores do São Paulo e tentando retribuir o apoio da
torcida, que gritou o meu nome quando fui chamado pelo Doriva.
Estou muito feliz, porque não teria um cenário melhor para voltar.
Respeito o Vasco, mas defendo o São Paulo e estou pronto para
ajudar mais vezes”, festejou.

No confronto do último domingo, que marcou o retorno do
goleador, a expulsão errônea de Matheus Reis, quando os anfitriões
venciam por 1 a 0 – com gol do Fabuloso -, foi fundamental para
mudar o panorama da partida, que terminou empatada por 2 a 2 após
muita raça dos atletas são-paulinos. Mesmo fragilizado pela
inferioridade numérica, o Tricolor foi guerreiro para buscar a
igualdade no placar e, assim, se manter na briga pelo G-4 do
Campeonato Brasileiro.

“Individualmente, poder retornar foi um momento de extrema
felicidade, porque mostrou que mesmo após seis meses sem atuar não
senti dores. E o empate, diante das circunstâncias, teve um sabor
especial. Mostramos que a nossa equipe tem poder de superação e
vontade de sobra. Mesmo com apenas dez jogadores durante boa parte
do jogo, conseguimos criar boas situações. Claro que a gente queria
a vitória, mas podemos tirar coisas positivas deste empate”,
finalizou.

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