Foto: Rubens Chiri / www.saopaulofc.net De lá, saiu apenas em 2001, quando se transferiu para o Cruzeiro após sete anos defendendo o Sport. Desde 2004, quando era o arqueiro do Fortaleza, o chamado “Paredão” não joga na cidade que considera a sua casa, e terá a chance de fazer feliz toda a sua família, torcedora do Sport, e principalmente seu filho Lucas no jogo de amanhã. “Vou entrar em campo querendo vencer, é claro, para dar os pontos ao São Paulo, mas também pela minha família, que torce toda para o Sport”, disse o goleiro, seis vezes campeão pernambucano pela equipe, e que acredita que o São Paulo não deve encontrar as melhores condições de gramado no estádio dos Aflitos. “Não sei se o gramado estará bom, e por jogarmos com bastante toque de bola a situação do gramado interfere no nosso jogo. Mas não podemos justificar o resultado pela situação do campo, temos que fazer o possível para nos adaptar e jogar da melhor forma possível”, completou. Feliz com a chance de substituir mais uma vez o goleiro Rogério Ceni, que se recupera de um edema na coxa, Bosco sabe o tamanho da responsabilidade que tem pela frente, tanto por entrar no lugar do capitão da equipe quanto pela fase importante pela qual o São Paulo passa. “É uma responsabilidade a mais substituir o Rogério. Jogar é sempre motivante, e sei que não tenho o direito de errar. É um desafio entrar em campo a cada jogo, mas quatro anos substituindo o Rogério é um prazer e uma satisfação muito grande”, completou.
O goleiro Bosco terá um reencontro nesta quarta-feira, quando vai com a equipe a Recife jogar contra o Náutico. Natural de Escada, município vizinho à cidade, ele passou sua infância na capital pernambucana, onde ainda mora grande parte de sua família.