Assim como a vitória sobre a Ponte Preta (2 x 0) no último sábado (22), no Morumbi, o volante Wellington protagonizou um momento emocionante para a torcida são-paulina neste final de semana. Após um longo período longe dos gramados, o meio-campista pôde vestir a camisa tricolor novamente. O jogador, que entrou na reta final do segundo tempo, não escondeu o sua emoção com a oportunidade de atuar de novo depois de uma suspensão por doping e uma lesão no joelho.
“É difícil até de falar. O que eu e minha família passamos, com o doping injusto, com a lesão no joelho. Só tenho a agradecer a Deus, minha família, ao São Paulo, que nunca virou as costas para mim”, afirmou o atleta, que ao entrar em campo recebeu a faixa de capitão de Rodrigo Caio como forme de reconhecimento por toda a dedicação do camisa 37 neste período. “O Rodrigo me surpreendeu. Somos amigos há muito tempo e ele também passou por momentos difíceis. Foi uma atitude natural dele, espontânea e por isso mexeu com todo mundo. Estou muito feliz”, acrescentou.
Emprestado ao Internacional em 2014, o volante voltou ao São Paulo em janeiro deste ano e estava cumprindo suspensão por doping quando sofreu a lesão ligamentar no joelho. Seu último jogo, antes do retorno contra os campineiros, foi 24 de outubro de 2015, na vitória dos gaúchos por 1 a 0 sobre o Joinville, no Estádio Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Pelo São Paulo, seu último confronto tinha sido disputado no dia 9 de abril de 2014, na vitória por 3 a 0 sobre o CSA-AL, no Morumbi, pela Copa do Brasil. Ao todo, agora, são 170 jogos e dois gols pelo time são-paulino.
“É emocionante voltar a jogar. E não voltei em qualquer lugar. Voltei no São Paulo, onde sempre sonhei chegar, e com o Morumbi lotado. Meu desejo sempre foi fazer história no clube, como na conquista da Sul-Americana em 2012, e felizmente neste final de semana escrevi mais um capítulo da minha trajetória no São Paulo. Independentemente de sair ou não do clube, no futuro, o São Paulo sempre estará na minha vida”, disse Wellington, que completou.
“Sou são-paulino independentemente de jogar aqui ou em outro lugar. Não importa. Sempre vou torcer para o São Paulo. A festa que a torcida fez foi muito bonita, contagiou o time em campo e nos deu mais força neste momento decisivo do Campeonato Brasileiro”, finalizou. Revelado no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia, Wellington disputou 169 jogos em sua primeira passagem pelo clube. Ao lado de Denilson, em 2012, formou uma grande dupla de volantes com o camisa 15 e deu força ao sistema defensivo na conquista da Copa Sul-Americana daquele ano.