O torcedor são-paulino passou os últimos anos se acostumando com a matemática. Primeiro veio à camisa 4-3-3, celebrando a conquista do quarto título nacional do clube em 2006 fazendo alusão ao famoso esquema tático e as conquistas da Libertadores e do Mundial.
Com tamanho sucesso e mais uma conquista do Brasileiro, surgiu então a 5-3-3. Por último a hexa-tri ou em forma numérica a 6-3-3 (como também ficou conhecida) valorizando ainda mais as recentes conquistas do clube.
Este ano teve torcedor que fez por conta própria a 7-3-3, comemorando de forma antecipada o possível sétimo campeonato nacional do São Paulo. Mas com os resultados da última rodada as coisas ficaram mais difíceis, com o time se afastando dessa conquista.
Para ser campeão o São Paulo precisa vencer o Sport, no Morumbi, e torcer por resultados adversos de Flamengo (enfrenta o Grêmio no Maracanã), Internacional (recebe o Santo André no Beira Rio) e Palmeiras (encara o Botafogo no Engenhão).
A tarefa não é nada simples, mas o número 7 não pode ser totalmente descartado da cabeça dos torcedores do clube. Mesmo com pequenas chances de título, se o clube não conquistar o campeonato brasileiro novamente, poderá celebrar sua sétima participação seguida na Copa Libertadores da América, recorde absoluto para um clube brasileiro.
Desde 2004 o São Paulo disputa a mais importante competição do continente. Após dez anos de ausência (entre 1994 e 2004), o maior campeão brasileiro da Libertadores é figurinha carimbada no torneio, vencido pelo Tricolor em 1992, 1993 e 2005.
Portanto, além de contar com um fio de esperança para uma nova conquista do Brasileiro, o são-paulino tem motivos de sobra para ir ao Morumbi reforçar o Tricolor no próximo domingo, diante do Sport, em Recife. Além da despedida do time antes das férias, a passagem para a Libertadores depende de um ponto e merece apoio e comemoração. E claro, o título ainda está em jogo.
Crédito: Vipcomm